O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Umuarama e Região, José Barbosa da Silva, uniu trabalhadores da categoria para acompanhar a audiência pública onde foi debatido o Projeto 277/2009 de autoria do governador Roberto Requião (PMDB). O projeto visa substituir os vigilantes que prestam serviço de segurança para o Estado por policiais militares da reserva remunerada. O Sindicato informa que o governador pretende utilizar esses policiais na guarda de sedes administrativas e de prédios públicos, onde a administração pública paranaense desenvolve suas atividades, bem como, para funções administrativas de natureza estritamente militar.
“A nossa preocupação é que, caso o projeto seja aprovado, aproximadamente 6.800 vigilantes, pais e mães de família, serão excluídos do mercado de trabalho. Estima-se que a recolocação desses profissionais levaria mais de 5 anos, gerando uma verdadeira catástrofe para o segmento da segurança privada e seus trabalhadores”, disse Barbosa. Segundo o sindicalista, o governo pretende pagar uma gratificação de R$ 1.300 aos policiais da reserva, sem recolher encargos trabalhistas sendo que a formação dos policiais militares é diferente da formação recebida pelos vigilantes, o que não permite que desempenhem a mesma função com eficácia. “O policial militar é formado para a repressão e o trabalho ostensivo, enquanto o vigilante aprende a desempenhar um trabalho preventivo para evitar conflitos”, explica o presidente do Sindicato.
AGRADECIMENTO - O Sindicato dos Vigilantes de Umuarama e Região, através de seu presidente e diretoria, agradece ao deputado estadual Fernando Scanavaca (PDT) pelo apoio em defesa dos trabalhadores vigilantes de Umuarama e Região. No último dia 23 de junho o deputado se manifestou no plenário da Assembléia Legislativa do Paraná em razão do Projeto 277/2009 do governador Roberto Requião. “Agradecemos pelo apoio e compreensão prestadas a nossa categoria e por atender nosso pedido de apoio”, comentou Barbosa.
Fonte: Jornal A Tribuna do Povo
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