Fonte Esmael Morais: O senador Osmar Dias (PDT), pré-candidato ao governo do estado, também ficou animado diante das declarações do governador Roberto Requião (PMDB), na última terça-feira (1), disse que o partido dele vai lançar o vice Orlando Pessuti na disputa pelo Palácio Iguaçu, mas admitiu, em hipótese, apoiar o pedetista num eventual segundo turno.
Requião vem ao longo dos meses mantendo um namorico com os deputados e os prefeitos do PDT. O governador, num gesto antes inimaginável, tem liberado recursos pesados para as prefeituras administradas pelos pedetistas.
De olho no Senado, Requião tem dito para quem quiser ouvir que “pelo menos o Osmar é mais trabalhador, o defeito dele é outro”, sem citar, no entanto, qual seria o problema do senador pedetista.
Na última terça, em Brasília, numa entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, da Folha de S. Paulo, o governador foi muito enfático ao dizer que não apoiará o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB).
Indagado por Fernando Rodrigues se cogitava a possibilidade de uma aliança mais ampla, que pudesse apoiar Osmar Dias, do PDT, Requião respondeu simplesmente: “Não”. O repórter indagou, então, se não havia essa hipótese. Requião responde que é “muito difícil. Hoje é impossível. Mas muito mais impossível com o outro, com o Beto Richa”. Ou seja, na escala de impossibilidades políticas deste momento, uma aliança com Osmar Dias fica entre o difícil e o impossível. Já uma aliança com o PSDB de Beto Richa é simplesmente impossível.
Na mesma entrevista, o peemedebista disse que seria bom o PT indicasse a vice de Pessuti. Os petistas do Paraná responderam que topam a conversa desde que haja contrapartida no apoio do PMDB à candidatura da ministra Dilma Rousseff.
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