O município de Umuarama está prestes a registrar um recorde histórico. Deve fechar o ano com a aprovação de mais de 235 mil metros quadrados de construção, mais que o dobro de anos como 2006 e 2007. O índice também é 50% maior que o saldo do ano passado (um dos melhores da década). O expressivo volume é reflexo do bom momento da economia, maior oferta de crédito e iniciativas governamentais integradas.
No ano passado, mesmo com a crise financeira, o mercado da construção civil teve um de seus melhores momentos. E, em 2010, simplesmente disparou. No primeiro semestre, foram liberados 100,5 mil m² (contra 46,2 mil m² no mesmo período do ano anterior). "Tivemos picos em julho (28 mil m²) e agosto (25,7 mil m²), mas o desempenho do setor tem sido excelente desde janeiro", explica o secretário Marcio Maia (Obras e Urbanismo).
Já no primeiro mês do ano, foram liberados 20,6 mil m², marca semelhante à aferição de outubro (20,5 mil m²). A média mensal é de 19,5 mil m², o que praticamente equivale à soma de três anos (2004, 2006 e 2007).
Para o prefeito Moacir Silva, a tendência de que o ciclo de alta seja mantido abre perspectivas ainda mais animadoras. "Os resultados são expressivos. O crescimento - em ritmo acelerado -, de um dos mais significativos setores da economia, representa mais emprego e renda para os trabalhadores dessa área, além de impulsionar as vendas de material de construção, criando novos empregos também nesse setor. Com isso, aumenta a arrecadação, o que possibilita a continuidade dos investimentos no desenvolvimento da cidade", avalia.
Mão-de-obra
Um aspecto importante é a qualificação da mão-de-obra. A atuação da Prefeitura, através das parcerias entre a Secretaria de Indústria e Comércio, universidades, Senai, Sesi e outros órgãos e entidades, busca fomentar a realização de cursos como os de Aplicação de Revestimentos Cerâmicos (azulejista) - que teve a primeira turma formada no ano passado - e de Instalador Hidráulico (encanador). "O boom da construção civil coloca em evidência profissões como essas, que têm um mercado promissor e oferecem boas remunerações", explica o secretário Milton Queiroz (Indústria e Comércio).
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